É bem difícil te decifrar... Eu não entendo o que você quer de mim.
Uma vez me perguntaram isso, e me foi quase impossível responder “O que você quer de mim, Geovana?” Eu tremi por dentro, minha garganta fechou, não consegui dizer, mas eu sabia muito bem o que eu queria.
E você? O que você quer? Isto é apenas uma amizade ou poderia ser algo mais? Eu não compreendo os teus sinais. Tampouco sei se são sinais ou não. Se estiver indecisa, prefiro saber. Pelo menos terei algo com o que lidar. A inconstância e a dúvida que ficam no ar não nos caem bem. É sempre preferível ter um sim ou um não.
Se você me conhecesse, me chamaria para tomar chuva agora. Se gostasse de mim saberia que eu te quero, na rua, enquanto as gotas me fazem sentir frio. Nossa distância é tão pequena que antes mesmo de sair eu já cheguei. Mas eu não sei se as portas pelas quais quero entrar estarão abertas. Não sei até onde você me permitirá ir. Se poderei chegar mais perto de te compreender e entrar em contato com seus anseios e amores.
Eu só gostaria de saber como seria. Para tirar essas suposições da minha cabeça. Para entender, principalmente, se o que vejo é real ou se está só dentro de meus olhos.
Você diz que gosta da chuva de dentro de casa, eu gosto dela em contato com a minha pele. Eu gosto de sentir as gotas fazendo meu corpo arrepiar. Você fecha todas as janelas que eu abro. Como eu posso sentir o vento assim?
E se você me conhecesse, saberia que o que mais me importa é sentir o vento.
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