O ano correu.
E mais uma vez,
eu não sei se fiquei
ou se fui.
Às vezes acho que permaneci naquelas memórias e que continuo esperando a campainha tocar.
Às vezes acho que fiquei naquela cachoeira junto com as palavras que você soltou numa folha envelhecida. Ou até mesmo na garrafa onde o poema foi selado.
Às vezes acho que estou nas promessas que nunca foram cumpridas e nos planos que ficaram em aberto.
Mas também
acho que fui e cada brisa que levou as flores embora.
Voeei por todos os sonhos que achei que não poderia mais sonhar.
Me perdi em novas palavras
e em algumas velhas também.
Agora,
estou encontrando meu caminho de volta à casa.
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